Nas últimas semanas muitos casos de erros médicos em cirurgias plásticas e principalmente sobre o uso do PMMA na hora de realizar a bioplastia. No entanto, como o assunto é extenso e requer muitos cuidados, esse POST abordará os riscos oferecidos por essa substância.
Vale lembrar que a intervenção estética costuma ser a melhor opção para quem busca realizar pequenas correções no volume da face e do corpo, mas não quer encarar o bisturi. O preenchimento pode ser feito com diferentes substâncias e uma delas é o PMMA, produto derivado do acrílico que promete resultados imediatos e permanentes, além de ser, em forma geral, mais acessível que a outros produtos
Contudo, esse aparente benefício do polimetil-metacrilato pode ser uma via de mão dupla. Isso porque se o resultado do procedimento for satisfatório, você ficará com esse aspecto para sempre, já que a substância não é absorvida pelo organismo. Mas se a intervenção não for bem feita ou ficar em apenas uma área, o resto do rosto continuará sofrendo os efeitos da idade e gravidade e se ocorrer qualquer problema mais sério, os resultados são praticamente irreversíveis.
Como os efeitos colaterais e as chances do procedimento não ser um sucesso existem, os cirurgiões plásticos debatem fortemente sobre o assunto, já que para retirar o PMMA do rosto é preciso uma cirurgia um pouco mais invasiva e as cicatrizes podem se tornar um problema para quem buscar a bioplastia como forma de melhorar sua aparência e elevar a autoestima.
No organismo, o gel injetado endurece e se torna palpável, ou seja, é possível sentir algo duro no local da aplicação.
Existe a chance de que o PMMA, ainda líquido ou já endurecido, se desloque pelo organismo da paciente, o que pode, dependendo do volume aplicado, causar uma deformação estética.
Por ser um produto sintético, as chances de ocasionar reações alérgicas são maiores. Corticoides podem ser usados para tratar os sintomas, que variam desde vermelhidão e inchaço até pus e dor.
Por causa de sua composição química, o PMMA pode ser infiltrar nos tecidos musculares, o que impossibilita a remoção do produto. Em situações como essa, é preciso retirar parte do tecido junto com o PMMA.
Grânulos formados pela substância podem comprimir microvasos, prejudicando a circulação sanguínea ou até interrompendo-a. Esse efeito, chamado de isquemia, pode resultar na perda tecidual.
Quando injetado dentro do músculo, o PMMA pode estimular a formação de cicatrizes hipertróficas. Isso acontece por causa do movimento muscular constante. Por esses motivos, o PMMA só é recomendado em pequenas quantidades. Portanto, realizar preenchimento nos glúteos ou nos quadris é altamente contraindicado.