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Microcirurgia permite reconstituição precisa na cirurgia plástica

Microcirurgia permite reconstituição precisa na cirurgia plástica

Microcirurgia é todo procedimento que precisa de ampliação da imagem para ser feito. Técnica da cirurgia plástica pouco difundida no país que hoje já permite reconstruir, com sucesso, partes mínimas do corpo humano como vasos e nervos. O procedimento é tão preciso que pode refazer, por exemplo, um nervo da língua com três milímetros de diâmetro, num caso de câncer de boca em que o paciente perdeu parte deste órgão.

O cirurgião plástico especializado em microcirurgia é capaz de reconstruir quase à perfeição partes do corpo que foram danificadas, seja por acidentes, retirada de tumores ou defeitos congênitos, substituindo o tecido perdido por outro que seja o mais parecido possível com este. Pele, ossos, músculos, tendões, nervos e mesmo segmentos de intestino podem ser transferidos através de técnicas microcirúrgicas. Pouco se sabe a respeito no Brasil, pois a plástica estética aqui tem mais popularidade.

No entanto, a Microcirurgia Reconstrutiva surgiu no início da década de 1970, provocando impactos na Cirurgia Plástica Reconstrutiva e em todas as demais especialidades que dependiam dos recursos limitados de reconstrução. A Cirurgia Plástica, especialidade cujas prioridades são a reconstrução de forma e função do corpo humano, foi a primeira a usar as técnicas microcirúrgicas. A aplicação mais óbvia é transferir blocos de tecidos saudáveis de uma parte do corpo (doadora) para uma região defeituosa (receptora). Os defeitos em geral são proveniente de trauma, ressecção tumoral ou mesmo de deformidades congênitas.

Exemplos práticos de microcirurgia na reconstrução:

  • Mama retirada devido a um câncer.
  • Movimento após paralisia através de transplante de um músculo;
  • Parte da laringe (aparelho responsável pela fonação) com um segmento do intestino delgado.
  • Osso perdido, seja por câncer ou acidente, com a transferência de um osso vascularizado.
  • Nervos periféricos. Nervos lesados podem ser reparados primariamente ou serem substituídos por outros com a finalidade de recuperação da sensibilidade ou da motricidade relacionadas ao nervo lesado.
  • Corte no nervo facial, que resulta em perda da mímica facial do lado acometido. O reparo microcirúrgico deste nervo na fase aguda restaura a função comprometida.

Cirurgias plásticas estéticas também podem se beneficiar do uso da ampliação em situações como operações de pálpebras (blefaroplastia) e nariz (rinoplastia). Pois, como são estruturas mais delicadas e de anatomias complexas, a precisão fornecida pela ampliação (uso de lupa) confere resultados mais próximos do esperado.

Os atuais desafios da microcirurgia são os transplantes de face e mão. Somada à imunossupressão, um paciente com mutilação grave de face pode recuperar o órgão, estética e funcionalmente, por transplante microcirúrgico. A microcirurgia se apresenta assim como técnica essencial para o cirurgião plástico reconstrutivo que visa obter a melhor forma e função possíveis.

admin

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